Santos Populares: conheça as suas tradições
De acordo com o pastoralista do Colégio Marista Paranaense, Jean Marcos Gregol, as festividades juninas transcendem a devoção religiosa popular, tradicionais festas de santo tecendo, por meio da cultura e da diversidade, um rico mosaico de fé, tradição e alegria. “Nesse sentido, as celebrações são oportunidades de viver a comunhão e de partilhar a vida, pilares fundamentais da fé cristã. A Festa da Penha é uma das maiores peregrinações religiosas do Espírito Santo e atrai milhares de fiéis de todas as partes.
Casamentos de Santo António
As festividades são uma forma de celebrar a vida e a obra dos santos, que são considerados protetores e intercessores em diversas causas. Santo Antônio, por exemplo, é conhecido como o santo casamenteiro, enquanto São João é associado às colheitas e à fertilidade da terra. Já São Pedro, o guardião das chaves do céu, é celebrado em várias comunidades pesqueiras, simbolizando proteção e prosperidade. Em muitos países, é comum fazer ofertas e homenagens aos santos durante o Dia de Todos os Santos. Na Itália, por exemplo, é comum colocar velas e flores em frente às imagens dos santos nas igrejas. Na Polônia, as pessoas costumam levar flores e velas para os túmulos de seus entes queridos e para os santos padroeiros de suas cidades.
Curiosidades sobre a Festa de Todos os Santos
Os arraiais são adornados com arcos de flores, pequenos altares dedicados aos santos e barracas que vendem comidas tradicionais, bebidas e artesanato. A festa popular do Santo António é uma data tão importante na capital portuguesa, que cada bairro que participa nas marchas populares começa com os preparativos logo em janeiro. Para celebrar estas datas, os cantores populares sobem aos palcos, as ruas são decoradas e balões tradicionais são lançados para o ar. Há manjericos nas ruas e pelas mãos das pessoas assam-se sardinhas nas ruas, juntamente com outros pratos típicos da época. As festividades, os costumes e os pratos típicos que fazem parte desta celebração cultural única. Nestas festas populares, ainda resistem tradições como saltar a fogueira, oferecer à namorada ou namorada manjericos com quadras de amor.
- A Festa de Nossa Senhora da Penha acontece em Vila Velha e também tem a forte presença das bandas de congo.
- Então nada mais lógico do que o Salvador Corrêa desejar homenagear o seu santo de devoção na escolha do nome da Vila, Villa de “São Salvador” dos Campos dos Goytacazes e depois o escolhendo para seu padroeiro.
- Ao todo, 37 localidades brasileiras e bolivianas recebem as bênçãos do Divino, e a festa final ocorre simultaneamente em várias delas, com muita música, comida e apresentações folclóricas.
- Em Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) já celebra, neste ano, o oitavo aniversário do reconhecimento das folias como Patrimônio Cultural.
- Ao longo do século XX, o Espírito Santo diversificou sua economia, com destaque para a exploração do petróleo.
Este ano, continua a ter bastante adesão por parte de casais que aproveitam esta época para casar. As Marchas Populares são um dos pontos mais fortes das festas de Santo António, em Lisboa. As primeiras marchas tinham o principal objetivo de dar a conhecer os trajes, as músicas e a união do povo lisboeta na celebração do Santo António. O santo mais popular de Lisboa transforma a cidade num imenso arraial bem popular.
Curiosamente o fundador da Vila que deu origem a cidade de Campos dos Goytacazes foi o empreendedor português Salvador Corrêa de Sá e Benevides. O nome Salvador foi muito comum em Portugal durante os séculos XV e XVI, justamente pela fé e devoção a Jesus Cristo como o Salvador. Então nada mais lógico do que o Salvador Corrêa desejar homenagear o seu santo de devoção na escolha do nome da Vila, Villa de “São Salvador” dos Campos dos Goytacazes e depois o escolhendo para seu padroeiro.
Como a Festa de Todos os Santos é celebrada no Brasil?
Foi o primeiro vinho tinto engarrafado no país e, se os Santos Populares devem primar pela tradição, esta será uma escolha segura para qualquer uma das noites de junho. Não muito longe da capital paulista, a menos que 200 km, é possível conhecer as tradicionais Festas do Divino Espírito Santo. Acontecem todos os anos em diversas cidades, 50 dias após o domingo de Páscoa, no Dia de Pentecostes. Data dos anos de 1980 o Festival do Doce, o que já se consolidou como tradição, tanto que esse ano em decorrência da pandemia, o Festival de Doce acontece online. É a tradição se adequando aos novos tempos, mas sem deixar morrer a essência de sua criação que foi exaltar o saber-fazer dos doces de tradição portuguesa em nosso município.
A cidade, fundada em 1610, fica a 98 km de distância de São Paulo e promove uma das mais importantes Festas do Divino do interior paulista. Foi a partir de Itu que essa tradição ibérica se disseminou para cidades como Porto Feliz, Tietê, Laranjal Paulista, Piracicaba e Capivari. As festas começam na Páscoa, quando são benzidas as imagens que seguirão pela zona rural para visitar fazendas e sítios, onde se pedem prendas para a festa de Pentecostes. O cortejo solene da Bandeira do Divino percorre as ruas centrais de Itu e entra pelas casas abençoando as pessoas ao som da cantoria de violeiros.
Somos por isso, conhecidos pela terra do “chuvisco”, um doce com uma história bastante peculiar. Assim festejamos o padroeiro da nossa cidade, o Santíssimo Salvador, no dia seis de agosto, conforme narra o Novo Testamento como sendo a data da Transfiguração do Senhor. A festa de São Salvador, com mais de 360 anos festeja Jesus Cristo, o Salvador, a festa ao Santíssimo, àquele que no pantheon da igreja Católica está no mais alto lugar, o salvador da humanidade. Temos as festas que nos remetem as tradições indígenas marcando o território da região norte, enquanto que no sul as festas que retomam as tradições europeias são predominantes, como as de tradições germânicas da colônia alemã. Mas, para além da fama popular, o frade franciscano foi modelo exemplar de fé, de dedicação ao Evangelho e ao cuidado dos mais pobres.